E nessa terça-feira Benazir Bhutto, principal oposicionista do presidente Musharraf, foi presa novamente no Paquistão, a segunda vez em menos de uma semana. O Governo promete detê-la em prisão domiciliar por 7 dias e, tudo isso, para evitar que ela organize a chamada "longa marcha".
Bhutto vem falando nessa "longa marcha" que seria (ou será?) feita de Lahore até a capital Islamabad, como forma de pressão ao governo de Musharraf. Assim como quando ela retornou ao país, no último dia 18 de outubro, e houve ataques suicidas que mataram 139 pessoas, um dos motivos apresentados pelo governo para prendê-la em sua casa é o medo de novos atentados.
O porta-voz de Bhutto, Naheed Khan, disse para a AFP: "Nós vamos tentar sair, vamos tentar prosseguir com a marcha. Há duas leis no país no momento, uma é da oposição e a outra é do governo". Além disso o Partido Popular do Paquistão, liderado por Bhutto, afirma não ter recebido nenhuma ordem de prisão.
E Bhutto parece ter perdido sua paciência, ela declarou: "Nós estamos dizendo não para as conversas. Não podemos trabalhar com ninguém que tenha suspenso a constituição, imposto um estado de emergência e oprimido o judiciário. É por isso que estamos fazendo a 'longa marcha'." Bhutto ainda afirmou que as eleições prometidas para dia 9 de janeiro não poderiam ser livres nem justas sob um estado de exceção e já considera boicotá-la.
Como podemos notar, não há mais nenhuma conversa sobre "poder compartilhado" entre ela e Musharraf, que era a idéia inicial quando ela voltou ao país e apoiada por EUA e Inglaterra que, por sua vez, o fazem para que o Paquistão continue combatendo os militantes da Al-Qaeda e do Talibã na região.
A pressão internacional promete botar mais fogo ainda nessa história.
A Commonwealth (que é uma associação de territórios autônomos, mas dependentes ou com história comum ao Reino Unido) disse ao Paquistão que lhe dá 10 dias para que o país restaure a constituição e acabe com as restrições do estado de exceção ou irá será suspenso do grupo de 53 países.
Alías, isso também não seria novidade, já que o Paquistão foi suspenso em 1999 por 5 anos depois justamente do golpe militar que levou Musharraf ao poder.
O Secretário-Geral da Commonwealth, Don McKinnon, disse que caso o Governo Paquistanês não se resolva até a próxima reunião do grupo, que será entre 23 e 25 deste mês em Uganda, o Paquistão não será mais membro do grupo.
Bhutto vem falando nessa "longa marcha" que seria (ou será?) feita de Lahore até a capital Islamabad, como forma de pressão ao governo de Musharraf. Assim como quando ela retornou ao país, no último dia 18 de outubro, e houve ataques suicidas que mataram 139 pessoas, um dos motivos apresentados pelo governo para prendê-la em sua casa é o medo de novos atentados.
O porta-voz de Bhutto, Naheed Khan, disse para a AFP: "Nós vamos tentar sair, vamos tentar prosseguir com a marcha. Há duas leis no país no momento, uma é da oposição e a outra é do governo". Além disso o Partido Popular do Paquistão, liderado por Bhutto, afirma não ter recebido nenhuma ordem de prisão.
E Bhutto parece ter perdido sua paciência, ela declarou: "Nós estamos dizendo não para as conversas. Não podemos trabalhar com ninguém que tenha suspenso a constituição, imposto um estado de emergência e oprimido o judiciário. É por isso que estamos fazendo a 'longa marcha'." Bhutto ainda afirmou que as eleições prometidas para dia 9 de janeiro não poderiam ser livres nem justas sob um estado de exceção e já considera boicotá-la.
Como podemos notar, não há mais nenhuma conversa sobre "poder compartilhado" entre ela e Musharraf, que era a idéia inicial quando ela voltou ao país e apoiada por EUA e Inglaterra que, por sua vez, o fazem para que o Paquistão continue combatendo os militantes da Al-Qaeda e do Talibã na região.
A pressão internacional promete botar mais fogo ainda nessa história.
A Commonwealth (que é uma associação de territórios autônomos, mas dependentes ou com história comum ao Reino Unido) disse ao Paquistão que lhe dá 10 dias para que o país restaure a constituição e acabe com as restrições do estado de exceção ou irá será suspenso do grupo de 53 países.
Alías, isso também não seria novidade, já que o Paquistão foi suspenso em 1999 por 5 anos depois justamente do golpe militar que levou Musharraf ao poder.
O Secretário-Geral da Commonwealth, Don McKinnon, disse que caso o Governo Paquistanês não se resolva até a próxima reunião do grupo, que será entre 23 e 25 deste mês em Uganda, o Paquistão não será mais membro do grupo.
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