Coisas de Brasil. Ainda está na cultura brasileira a idéia de que não conseguimos desenvolver nenhuma grande tecnologia. Quando conseguimos, como aconteceu com o café, borracha, e agora corre-se o risco de acontecer com o etanol, vendemos ao estrangeiro. Geralmente a preço de banana. É, nossa cultura é assim, ajudamos os outros.
Relacionando com a proposta do blog. Já faz alguns anos que se fala na tal TV Digital, que veio para revolucionar o mercado. Não há questionamentos quando à isso nesse blogue. Então, o Brasil começou a desenvolver, timidamente, seu próprio sistema. A idéia era não depender da tecnologia estrangeira. Conseguiríamos fazer. Então, no final do ano passado estreou no Brasil a tecnologia de TV Digital. Japonesa.
Tudo bem, compremos então dos japoneses, mas não esqueçamos que não é somente a TV que está em jogo, e as peças necessárias para fazer e manter esses novos aparelhos? O Governo japonês se comprometeu em instalar no Brasil uma fábrica de chips para esse fim no valor de US$ 500 milhões. Até agora não veio, o governo brasileiro já cobrou. Será que vamos "levar um chapéu"? Acredito que não, mas em caso positivo, coloquem umas orelhas de burro em cima.E, para aqueles que querem morar, trabalhar no Japão a situação está apertando. Desde o ano passado está em vigor numa lei onde todos os estrangeiros que passam na imigração japonesa são obrigados a deixarem suas marcas digitais. Até agora sem grandes problemas, tudo pelo combate ao terrorismo. E a novidade é, emprestando dos americanos a expressão "combate ao terrorismo" para justificar qualquer atitude, deverá ser implementado na terra do sol nascente uma lei que obriga todos aqueles com pretensão de morar ou trabalhar por lá de saberem a língua japonesa, ao menos, básica. Esse medida eu acho interessante e deve começar a vigorar em breve.
Se não me falha a memória, a China queria fazer algo parecido há pouco tempo. No caso deles não sei se daria certo, eles, cada vez mais, precisam de mão-de-obra qualificada e, além de não ser uma língua fácil, é até mais difícil encontrar CEO de multinacionais na faixa dos 60 anos que realmente queiram aprender chinês. Até onde sei essa lei não foi implementada.
Se não me falha a memória, a China queria fazer algo parecido há pouco tempo. No caso deles não sei se daria certo, eles, cada vez mais, precisam de mão-de-obra qualificada e, além de não ser uma língua fácil, é até mais difícil encontrar CEO de multinacionais na faixa dos 60 anos que realmente queiram aprender chinês. Até onde sei essa lei não foi implementada.

Comments (0)