E começou nessa sexta-feira em Jacarta a reunião anual dos presidentes dos bancos centrais do Sudeste Asiático mais Coréia do Sul e Taiwan. E, com uma economia exportadora, de maneira geral, muito dependente dos EUA a preocupação é geral: queda do dólar e instabilidade.

O cenário é inédito: cotação do dólar frente ao euro é a mais baixa da história, e seu câmbio perante o iene japonês atingiu o valor mínimo dos últimos 13 anos. A OCDE (Organização para a Cooperação Econômica e o Desenvolvimento, representante dos 30 países mais industrializados do mundo) disse que os EUA "está basicamente estagnado".

Frente a isto o presidente do banco central da Indonésia, Burhanuddin Abdullah, disse que é preciso esforços para manter a estabilidade macroeconômica.

Países como a China podem não ser tão abalados, apesar de sua grande parceria com os EUA, porque seu mercado interno está em crescimento e já começa a representar parte significativa do seu PIB. Sem citar que sim, suas exportações continuam a crescer. De qualquer maneira a economia asiática deve crescer em ritmo desacelerado este ano.

A reunião dos presidentes deve ajudar na "complicidade" dos países. As trocas comerciais dos asiáticos devem crescer como uma forma de alternativa à crise americana.