Nenhuma grande novidade no "julgamento" da líder oposicionista em Mianmar. Olhem só a pena dela: 18 meses. O suficiente para ela não liderar seu partido Liga Nacional pela Democracia (LND) nas prometidas eleições do ano que vem.

A Junta Militar ainda quer se sair de bacana já que a condenação inicial era de 3 anos de trabalhos forçados. O americano John Yettaw que invadiu a residência de Suu Kyi também foi condenado: 7 anos de prisão sendo 4 deles de trabalhos forçados. Alías, o que esses militares tem com "trabalhos forçados"?

O resultado do circo armado obviamente não agradou ninguém com o mínimo de bom senso.

Em comunicado o presidente norte-americano Barack Obama disse que esses julgamentos "violam os princípios universais dos direitos humanos e contradizem os compromissos de Mianmar como membro da Associação de Nações do Sudeste Asiático".

Assim como toda a comunidade internacional os americanos continuam a pedir a libertação de Suu Kyi e Obama fez questão de ressaltar isso. Talvez mande o Clinton resolver isso também...

E se vocês pensam que o jogo acabou estão errados. É claro que não. Os advogados de Suu Kyi e Yettaw já avisaram que irão apelar a sentença.

Nyan Win, porta-voz da LND e advogado de Suu Kyi, declarou: "Pensamos que este julgamento é totalmente contrário à lei". Eu, você, a comunidade internacional e até os militares de lá tem certeza disso!