Internamente PAC é Plano de Aceleração de Crescimento, ou seja, nome "chique" para os investimentos que o Governo tem de fazer no país, e, externamente a sigla quer dizer Plano de Ação Conjunta e o Brasil o tem com seu atual maior parceiro comercial: a China.

O atual PAC Sino-Brasileiro vai até 2014 e prevê entre outras coisas:

-  Discussão sobre adoção de moedas locais no comércio bilateral (não está dando muito certo entre Brasil e Argentina, será que daria certo com os chineses?);

- Reconhecimento formal pelo Brasil que a China é uma economia de mercado (o que teoricamente foi feito em 2004 mas não teve efeito fora da esfera política sob o pretexto que os chineses não estariam investindo no Brasil como contrapartida);

- Direitos Humanos, inicar discussão "com vistas ao intercâmbio de experiências e de melhores práticas" (não será mais um tópico a ficar só no papel?);

- Cooperação e incentivo de investimentos onde o Brasil tem potencial de crescimento de oferta e a China de demanda. Um exemplo é o petróleo;

- Intercâmbio e cooperação entre "importantes partidos políticos brasileiros" e o Partido Comunista da China (o que quer que isso signifique...);

Talvez não com a velocidade que o comércio entre os países está crescendo a cooperação política entre eles também começa a se organizar melhor de alguma maneira. Acredito que seja fundamental para aproveitar melhor essa integração que é inevitável. Para tanto também será necessário visitas mais frequentes entre os países e "encarar", por exemplo, o BRIC como um Fórum com grande potencial que pode vir a ser.

Comments (1)

On 9 de fevereiro de 2012 às 22:10 , Lista Telefonica disse...

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