A chamada Comunidade Internacional reclamou. Bateu o pé. Protestou. Quando a repressão aos monges e civis de Mianmar foram divulgadas diversos países reclamaram, a ONU foi mandada para lá e muitos países diziam (e dizem) ter a solução para a ditadura do país.
E, são esses países que participaram de um leilão, promovido justamente pelo Governo de Mianmar, de 3 mil lotes de pedras preciosas. Dois mil comerciantes estrangeiros se fizeram presentes na antiga capital do país, Rankun, e o resultado foi a arrecadação de 230 milhões de dólares em 13 dias.
Compradores de Itália, Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, China, Japão, Índia, Singapura, Canadá, Tailândia e China estiveram por lá, apesar de protestos diversos contra. A UE, por exemplo, já impôs para bloquear a importação de pedras preciosas e semipreciosas do país e os EUA estão a estudar uma legislação que proíba a importação das jazidas de Mianmar. A Tiffany & Co., por exemplo, não compra as pedras provenientes de lá já faz algum tempo. Mas, como impedir os compradores de irem ao país e, de certa forma, validar a ditadura tão criticada do país?
Sim, caso os nobres leitores desse blog não saibam esses leilões são uma das principais fontes de divisas da Junta Militar. No ano fiscal de 2006-2007 as receitas foram de US$300 milhões. A Empresa de Gemas Mianmar, estatal, ainda fará outro leilão em novembro e são esperados 2,000 comerciantes estrangeiros. Mas, é claro, depois do sucesso dos leilões de março e julho deste ano não é de se espantar. Em março o montante foi de US$185 milhões.
Os principais compradores são a China e a Tailândia. Já que Mianmar é um dos maiores fabricantes de pedras preciosas do mundo, inclusive da Jade, tão prezada pelos chineses, não é de se espantar tal relacionamento. Alguns souvenires das Olimpíadas de Beijing 2008 serão feitos justamente com a jade de Mianmar. Já a Tailândia é o maior importador de pedras coloridas que são polidas e re-exportadas para outros países, principalmente europeus e os EUA.
E, são esses países que participaram de um leilão, promovido justamente pelo Governo de Mianmar, de 3 mil lotes de pedras preciosas. Dois mil comerciantes estrangeiros se fizeram presentes na antiga capital do país, Rankun, e o resultado foi a arrecadação de 230 milhões de dólares em 13 dias.
Compradores de Itália, Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, China, Japão, Índia, Singapura, Canadá, Tailândia e China estiveram por lá, apesar de protestos diversos contra. A UE, por exemplo, já impôs para bloquear a importação de pedras preciosas e semipreciosas do país e os EUA estão a estudar uma legislação que proíba a importação das jazidas de Mianmar. A Tiffany & Co., por exemplo, não compra as pedras provenientes de lá já faz algum tempo. Mas, como impedir os compradores de irem ao país e, de certa forma, validar a ditadura tão criticada do país?
Sim, caso os nobres leitores desse blog não saibam esses leilões são uma das principais fontes de divisas da Junta Militar. No ano fiscal de 2006-2007 as receitas foram de US$300 milhões. A Empresa de Gemas Mianmar, estatal, ainda fará outro leilão em novembro e são esperados 2,000 comerciantes estrangeiros. Mas, é claro, depois do sucesso dos leilões de março e julho deste ano não é de se espantar. Em março o montante foi de US$185 milhões.
Os principais compradores são a China e a Tailândia. Já que Mianmar é um dos maiores fabricantes de pedras preciosas do mundo, inclusive da Jade, tão prezada pelos chineses, não é de se espantar tal relacionamento. Alguns souvenires das Olimpíadas de Beijing 2008 serão feitos justamente com a jade de Mianmar. Já a Tailândia é o maior importador de pedras coloridas que são polidas e re-exportadas para outros países, principalmente europeus e os EUA.
Comments (2)
Possuo uma pedra der ecuro, muito interessante... quero vender...gostaría de enviar fotos, preciso de um e-mail!!!
desculpe... (quiz dizer pedra verde escuro opaca...