Em abril deste ano a Coréia do Sul fechou um tratado de livre-comércio com os EUA e os resultados já estão começando a aparecer. Depois da assinatura de livre-comércio com o Chile em 2004 os negócios entre os dois países duplicaram e agora o governo Sul Coreano quer fechar acordos semelhantes com a União Européia, México e Mercosul.
Na terceira rodada de negociação com a UE que acontece em Bruxelas (Bélgica), os dois lados tentam acabar com certas divergências que aconteceram na segunda rodada de negociações. Os Europeus propõem acabar com "100% das tarifas aos exportadores sul-coreanos", mas claro, esse tratamento deve ser recíproco. Essa eliminação de tarifas aconteceria depois de um período de 7 anos.
Porém, Seul quer manter certas tarifas em setores como produtos agrícolas e pesqueiros e ainda adiar por dez anos a abertura dos setores químico e de maquinaria, já que consideram que nestas categorias, os produtos da UE têm mais vantagem.
Ao mesmo tempo, durante a abertura do Fórum de Comércio e Investimento da Coréia do Sul, América Latina e Caribe, o Ministro das Finanças Sul-Coreano, Kwon O-kyu disse: "Vamos acelerar as negociações para chegar num tratado de livre-comércio com o México e começaremos as negociações com o Mercosul uma vez que analisemosos estudos econômicos".
De acordo com o governo da Coréia do Sul, em 2006 o país exportou ao México US$ 6,28 bilhões, enquanto a importação ficou em US$ 790 milhões. Aqui fica claro que o México também tem grande interesse nesse acordo uma vez que suas exportações também devem aumentar com um acordo desse tipo.
Já o comércio com os países latino-americanos cresceram a uma média anual de 16% nos últimos cinco anos e o investimento direto sul-coreano na região aumentou 38% graças à empresas como LG e Samsung.
Fica aqui uma lição de que, muitas vezes, procurar por acordos bilaterais pode ser parte de uma política de comércio exterior consistente e com resultados visíveis em curto prazo. Não se lamentar tanto e sempre procurar oportunidades deve ser a tônica em comércio exterior.
Na terceira rodada de negociação com a UE que acontece em Bruxelas (Bélgica), os dois lados tentam acabar com certas divergências que aconteceram na segunda rodada de negociações. Os Europeus propõem acabar com "100% das tarifas aos exportadores sul-coreanos", mas claro, esse tratamento deve ser recíproco. Essa eliminação de tarifas aconteceria depois de um período de 7 anos.
Porém, Seul quer manter certas tarifas em setores como produtos agrícolas e pesqueiros e ainda adiar por dez anos a abertura dos setores químico e de maquinaria, já que consideram que nestas categorias, os produtos da UE têm mais vantagem.
Ao mesmo tempo, durante a abertura do Fórum de Comércio e Investimento da Coréia do Sul, América Latina e Caribe, o Ministro das Finanças Sul-Coreano, Kwon O-kyu disse: "Vamos acelerar as negociações para chegar num tratado de livre-comércio com o México e começaremos as negociações com o Mercosul uma vez que analisemosos estudos econômicos".
De acordo com o governo da Coréia do Sul, em 2006 o país exportou ao México US$ 6,28 bilhões, enquanto a importação ficou em US$ 790 milhões. Aqui fica claro que o México também tem grande interesse nesse acordo uma vez que suas exportações também devem aumentar com um acordo desse tipo.
Já o comércio com os países latino-americanos cresceram a uma média anual de 16% nos últimos cinco anos e o investimento direto sul-coreano na região aumentou 38% graças à empresas como LG e Samsung.
Fica aqui uma lição de que, muitas vezes, procurar por acordos bilaterais pode ser parte de uma política de comércio exterior consistente e com resultados visíveis em curto prazo. Não se lamentar tanto e sempre procurar oportunidades deve ser a tônica em comércio exterior.
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