Segundo um grupo humanitário, a forte demanda por jovens garotas virgens por homens que patrocinam a prostituição em Cambodia alimenta a entrada de menores no mercado de sexo.
Em uma entrevista com 203 mulheres e garotas que trabalham em bares ou boates, mais de 1/3 disseram que entraram nesse trabalho vendendo sua virgindade.
"Como outros asiáticos, eles (os Cambodianos) tem um grande desejo cultural pela virgindade", disse Eleanor Brown, autora do estudo. Algumas culturas asiáticas acreditam que transar com garotas virgens ajuda a preservar a virilidade e vitalidade.
Esse estudo ainda disse que as garotas venderam sua virgindade com uma média de 16/ 17 anos de idade e, apesar de algumas terem vendido voluntariamente, a maioria foram enganadas por amigos e parentes ou foram forçadas graças à pobreza e violência doméstica.
"Enquanto na maioria das situações esse comércio aparenta ser voluntário para mulheres e garotas vendando sua virgindade, ouve grande uso de força e debilitação através de drogas e álcool na hora do sexo" afirma Eleanor Brown.
O estudo afirma que 18% das entrevistadas estão debilitadas de alguma maneira, enquanto 10% estavam totalmente inconscientes.
Ainda foi indicado que 49% dos clientes eram homens Cambodianos, outros 42% dos clientes são de outros países asiáticos como os Chineses, Japoneses, Coreanos, Taiuaneses, Tailandeses e Filipinos. Os ocidentais correspondem a 9%.
O estudo foi feito nas províncias de Siam Reap, Koh Kong e na cidade de Sihanoukville, que são lugares de grande incidênciade exploração e tráfico sexual e mostra também que 38% das entrevistadas foram vendidas por terceiros e a média do valor foi de US$ 482. A maioiria dos clientes são homens de meia idade endinheirados.
O tráfico de mulheres e garotas para exploração sexual é difundido em Cambodia, cuja lei é muita fraca nesse assunto. Nos últimos anos as autoridades vem fazendo esforços para barrar esse tipo de ação, mas o foco ainda é ocidentais que fazem turismo sexual, muitas vezes até gravando e publicando em websites.
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