A Ásia está crescendo e, cada vez mais, se torna uma grande concorrente para outros países que até então eram únicos em uma determinada área, em um determinado mercado. Hoje vamos falar um pouco sobre a corrida espacial.

Quando pensamos em tecnologia espacial logo nos remetemos aos EUA, ou até mesmo a União Soviética, não é verdade? 50 anos depois do lançamento do Sputnik (dia 4 de outubro de 1957) não é somente um país que ameaça a hegemonia dos EUA, mas sim, vários.

Vamos nos ater em alguns poucos fatos. Em 2003, a China fez sua primeira viagem espacial tripulada, o taikonauta Yang Liwei virou herói nacional. Pois é, até o fim deste ano os chineses irão lançar outra missão e desta vez o destino é a lua. Alías, quem abriu as portas da lua para a Ásia foi ninguém menos que o Japão neste último 14 de setembro, quando sua sonda lunar foi lançada e, em 2012 e 2018 mandará novas missões para a lua. Até a primeira metade de 2008 será a vez da Índia que tem 60 projetos lunares planejados até 2013.

Para termos uma idéia como está sendo a disputa pelo espaço basta olharmos os seguintes números: em 2004, cerca de 500,000 engenheiros se formaram na China, esse número é de 200,000 na Índia e "apenas" 70,000 nos EUA. Aqui a preocupação americana se justifica.

Tanto a Índia quanto a China e o Japão já cogitam mandar homens para a lua na próxima década, enquanto os EUA apontam seu retorno 48 anos depois de sua primeira visita, em 2020.

Cientistas americanos alegam que não conseguiram fazer com que as novas gerações se interessassem pelo espaço e que isso afetará seus planos e dificultará a posição de pioneiros nessa área. Neil DeGrasse Tyson, diretor do Planetário Hayden, disse:"Na América, ao contrário da nossa imagem, não somos mais líderes mas simples jogadores".

Talvez isso não seja 'culpa' dos EUA, assim como acontece em outras áreas muitos países começam a sentir a concorrência asiática e isso se deve à competência e planejamento deles.