E a TLC (Tratado de Livre Comércio) assinado em junho deste ano entre a Coréia do Sul e os EUA parece ameaçado pelos dois lados. Esse acordo abrange diversos setores de produtos e serviços, e prevê preferências tarifárias e até a eliminação de algumas delas entre os dois países.

Nesta segunda-feira 50 mil pessoas protestaram contra a TLC em Seul e houve violência. A polícia diz ter detido 100 manifestantes e que dez policiais ficaram feridos. Já os organizadores dos protestos disseram que cerca de 50 manifestantes foram feridos, muitos dos quais levaram golpes de cassetetes nas cabeças. Os manifestantes eram compostos por fazendeiros e trabalhadores de diversas áreas do país.

Por sua vez, nos EUA, Hillary Clinton, pré-candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, também se diz contra a assinatura afirmando que não cria "um terreno igual" para fabricantes automobilísticos americanos.

O governo sul-coreano já mandou o acordo para a Assembléia Nacional e o presidente, Roh Moo-hyun, disse que o pacto dará à Coréia do Sul uma chance de se mover em frente com sua economia. Esse acordo, que agora se encontra levemente ameaçado, será o maior para os EUA em termos de volumes negociados desde a negociação do Nafta e, para a Coréia do Sul, também será o maior pacto de livre comércio.