O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, está acabando sua visita ao Vietnã e Cingapura e irá voltar com alguns protocolos embaixo dos braços.
No Vietnã Amorim assinou um protocolo que prevê a cooperação entre os dois países na produção de etanol. Isso faz parte do Brasil de apresentar esse bio-combustível como uma das soluções para o aquecimento global e que, no Vietnã, tem muito potencial de crescer. Devo ressaltar que é apenas um protocolo de intenções e nada de concreto.
O que houve realmente de concreto e que vem se firmando metas na diplomacia brasileira. O Brasil mantém relações diplomáticas com o Vietnã desde 1989, mas somente a partir de 2002 que o comércio bilateral realmente cresceu e desde então aumentou 7 vezes. Agora a meta é mais ambiciosa: até 2010 os países querem comercializar US$ 1 bilhão, três vezes mais que os atuais US$ 323 milhões.
As relações entre o Brasil e o Vietnã estão realmente em um momento especial. Ano passado foi aberta no Rio de Janeiro a Câmara de Comércio Brasil-Vietnã o que mostra a importância que os dois países dão para o outro. As principais áreas que querem englobar são: infra-estrutura, aviação civil, produção de etanol, automação bancária e software. Amorim também convidou o Vietnã a integrar o “G20” (grupo de países em desenvolvimento). Para os brasileiros vale lembrar que o Vietnã cresce a taxas de 8% ao ano.

Já em Cingapura, Amorim afirmou querer tratado de livre-comércio entre Mercosul e Asean. É um belo passo “querer” um TLC já que durante o atual governo brasileiro o Itamaraty conseguiu não assinar nenhum acordo desse tipo com país algum. As más-línguas dizem que, se passar 2008 sem assinar nenhum TLC, o Brasil irá entrar no Livro dos Recordes como o único dos grandes em desenvolvimento que não usam esse recurso.
Vamos lembrar que a ASEAN é formada por: Brunei, Mianmar, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Tailândia e Vietnã. Já o Mercosul é formado por: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e a Venezuela em processo de adesão.
Não há dúvidas do potencial e do benefício que um TLC poderia trazer entre esses dois blocos que reúnem países essencialmente em desenvolvimento. Há diversas áreas de cooperação e a diplomacia brasileira diz querer diversificar os mercados de exportação para não ficar dependente de seu maior parceiro: os EUA. Com a crise americana já não se trata de uma opção e sim de uma necessidade, então, que o Itamaraty aproveite o “momento propenso” para, efetivamente, diversificar os parceiros e não ficar amarrado somente ao Mercosul.
No Vietnã Amorim assinou um protocolo que prevê a cooperação entre os dois países na produção de etanol. Isso faz parte do Brasil de apresentar esse bio-combustível como uma das soluções para o aquecimento global e que, no Vietnã, tem muito potencial de crescer. Devo ressaltar que é apenas um protocolo de intenções e nada de concreto.
O que houve realmente de concreto e que vem se firmando metas na diplomacia brasileira. O Brasil mantém relações diplomáticas com o Vietnã desde 1989, mas somente a partir de 2002 que o comércio bilateral realmente cresceu e desde então aumentou 7 vezes. Agora a meta é mais ambiciosa: até 2010 os países querem comercializar US$ 1 bilhão, três vezes mais que os atuais US$ 323 milhões.
As relações entre o Brasil e o Vietnã estão realmente em um momento especial. Ano passado foi aberta no Rio de Janeiro a Câmara de Comércio Brasil-Vietnã o que mostra a importância que os dois países dão para o outro. As principais áreas que querem englobar são: infra-estrutura, aviação civil, produção de etanol, automação bancária e software. Amorim também convidou o Vietnã a integrar o “G20” (grupo de países em desenvolvimento). Para os brasileiros vale lembrar que o Vietnã cresce a taxas de 8% ao ano.

Já em Cingapura, Amorim afirmou querer tratado de livre-comércio entre Mercosul e Asean. É um belo passo “querer” um TLC já que durante o atual governo brasileiro o Itamaraty conseguiu não assinar nenhum acordo desse tipo com país algum. As más-línguas dizem que, se passar 2008 sem assinar nenhum TLC, o Brasil irá entrar no Livro dos Recordes como o único dos grandes em desenvolvimento que não usam esse recurso.
Vamos lembrar que a ASEAN é formada por: Brunei, Mianmar, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Tailândia e Vietnã. Já o Mercosul é formado por: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e a Venezuela em processo de adesão.
Não há dúvidas do potencial e do benefício que um TLC poderia trazer entre esses dois blocos que reúnem países essencialmente em desenvolvimento. Há diversas áreas de cooperação e a diplomacia brasileira diz querer diversificar os mercados de exportação para não ficar dependente de seu maior parceiro: os EUA. Com a crise americana já não se trata de uma opção e sim de uma necessidade, então, que o Itamaraty aproveite o “momento propenso” para, efetivamente, diversificar os parceiros e não ficar amarrado somente ao Mercosul.

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