A política do “filho único” foi estabelecida no começo dos anos 70 pelo Governo Chinês e, segundo estatísticas, evitou o nascimento de 400 milhões de crianças. Podem ser considerados números importantes no combate ao aumento populacional, mas tem seus efeitos colaterais e pode ser um "tiro no pé" no campo econômico.
Se essa política tem como objetivo impedir uma explosão demográfica maior é porque, até então, as famílias chinesas tinham 4, 5 filhos e mudar isso não é fácil. No começo dos anos 70 a fertilidade das mulheres era de 5,8 e atualmente é de 1,7.
A restrição que essa lei impôs levou muitos casais a não registrar seu primeiro filho ou, por questão cultural especialmente no interior do país, abandonar se for menina. Vale lembrar que são os filhos que levam o nome da família adiante e são eles que têm a obrigação de cuidar dos país quando estes envelhecem, daí a preferência por meninos.
Como resultado atualmente há uma disparidade entre homens e mulheres, a proporção é de 106 homens para 100 mulheres. A queda de fertilidade das mulheres chinesas também causou um envelhecimento da população o que pode trazer problemas econômicos em um futuro não tão distante e isso preocupa as autoridades chinesas.
Segundo a vice-ministra da Comissão de Planejamento Familiar e População Nacional, Zhao Baige, o governo chinês já começa a pensar em uma revisão da política do “filho único”. Não há previsão para mudanças e nem se sabe como serão feitas, mas a anulação da lei já está descartada.

Para a mudança nessa lei há três aspectos que o governo chinês vai levar em consideração: recursos humanos, proteção social e os costumes.
A área fértil do país é muito pequena e poderá não garantir alimento para todos. Com isso, terá de importar cada vez mais alimentos, gastando mais dinheiro. O governo chinês já tem programas de investimento na tecnologia agrária e quem anda pelas estradas do país vê plantações que disputam lugar com o asfalto.
Dentro desse assunto ainda tem de se considerar que a migração para cidades aumente anualmente, pois os salários no campo são três vezes menores que o da cidade. No plano qüinqüenal o governo contempla mais ajuda para a população rural e terá de se esforçar mais ainda para manter trabalhadores nesse setor e alimentar o país.
A proteção social chinesa ainda não consegue cobrir toda população sendo muitas pessoas colocadas à própria sorte. Uma tendência que está despontando é da previdência privada. Mas o que se teme com o envelhecimento da população é que tenha mais aposentados do que trabalhadores ativos e então a situação fica insustentável.
E, os costumes de cada região também têm de serem levados em consideração. Alguns grupos étnicos já são permitidos ter mais de um filho, na zona rural também. Mas Zhao Baige destaca que em regiões como Henan que tem mais de 100 milhões de habitantes, a política do “filho único” é necessário, pois o meio-ambiente local é frágil.
Mas uma pesquisa poderá ajudar a traçar o futuro dessa lei. Ela apontou que 60% dos chineses com menos de 30 anos querem no máximo 2 filhos e muitos poucos querem mais de 3. Essa é uma tendência do mundo atual e se faz valer também na China.
Estatísticas oficiais prevêem que o auge da expansão populacional chinesa ocorrerá em 2033 quando atingirá 1,5 bilhões de habitantes, depois disso o número deve começar a cair. Uma lei com mais de 30 anos já pode e deve ser revista não somente para o bem da população, mas para o bem do país como um todo.
Se essa política tem como objetivo impedir uma explosão demográfica maior é porque, até então, as famílias chinesas tinham 4, 5 filhos e mudar isso não é fácil. No começo dos anos 70 a fertilidade das mulheres era de 5,8 e atualmente é de 1,7.
A restrição que essa lei impôs levou muitos casais a não registrar seu primeiro filho ou, por questão cultural especialmente no interior do país, abandonar se for menina. Vale lembrar que são os filhos que levam o nome da família adiante e são eles que têm a obrigação de cuidar dos país quando estes envelhecem, daí a preferência por meninos.
Como resultado atualmente há uma disparidade entre homens e mulheres, a proporção é de 106 homens para 100 mulheres. A queda de fertilidade das mulheres chinesas também causou um envelhecimento da população o que pode trazer problemas econômicos em um futuro não tão distante e isso preocupa as autoridades chinesas.
Segundo a vice-ministra da Comissão de Planejamento Familiar e População Nacional, Zhao Baige, o governo chinês já começa a pensar em uma revisão da política do “filho único”. Não há previsão para mudanças e nem se sabe como serão feitas, mas a anulação da lei já está descartada.

Para a mudança nessa lei há três aspectos que o governo chinês vai levar em consideração: recursos humanos, proteção social e os costumes.
A área fértil do país é muito pequena e poderá não garantir alimento para todos. Com isso, terá de importar cada vez mais alimentos, gastando mais dinheiro. O governo chinês já tem programas de investimento na tecnologia agrária e quem anda pelas estradas do país vê plantações que disputam lugar com o asfalto.
Dentro desse assunto ainda tem de se considerar que a migração para cidades aumente anualmente, pois os salários no campo são três vezes menores que o da cidade. No plano qüinqüenal o governo contempla mais ajuda para a população rural e terá de se esforçar mais ainda para manter trabalhadores nesse setor e alimentar o país.
A proteção social chinesa ainda não consegue cobrir toda população sendo muitas pessoas colocadas à própria sorte. Uma tendência que está despontando é da previdência privada. Mas o que se teme com o envelhecimento da população é que tenha mais aposentados do que trabalhadores ativos e então a situação fica insustentável.
E, os costumes de cada região também têm de serem levados em consideração. Alguns grupos étnicos já são permitidos ter mais de um filho, na zona rural também. Mas Zhao Baige destaca que em regiões como Henan que tem mais de 100 milhões de habitantes, a política do “filho único” é necessário, pois o meio-ambiente local é frágil.
Mas uma pesquisa poderá ajudar a traçar o futuro dessa lei. Ela apontou que 60% dos chineses com menos de 30 anos querem no máximo 2 filhos e muitos poucos querem mais de 3. Essa é uma tendência do mundo atual e se faz valer também na China.
Estatísticas oficiais prevêem que o auge da expansão populacional chinesa ocorrerá em 2033 quando atingirá 1,5 bilhões de habitantes, depois disso o número deve começar a cair. Uma lei com mais de 30 anos já pode e deve ser revista não somente para o bem da população, mas para o bem do país como um todo.

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