A base da dieta alimentar na ásia é o arroz. E no mundo inteiro este é um alimento muito consumido. Os principais exportadores do mundo estão na ásia: Tailândia, Índia e Vietnã.

O preço desse alimento já duplicou no último ano e o Vietnã e a Índia já restringiram sua exportação pressionando ainda mais seu preço. O próximo a fazer isso deve ser o país que representa 1/3 das exportações mundiais: a Tailândia.

O Banco Mundial já manifestou sua preocupação com essa possibilidade e disse esperar que o país resista às pressões para diminuir as exportações. O Primeiro-Ministro tailandês, Samak Sundaravej, já veio a público negar que o país tenha planos para fazer isso dizendo que eles perderiam com isso.

Mas todos sabemos que o arroz é um alimento que pode causar conturbações sociais caso venha a faltar no mercado como demonstrou alguns protestos em diversos países.

Seu preço atingiu recorde no dia 9 de Abril com US$ 854 por tonelada. No mesmo período do ano passado esse valor era de US$ 327,25.

Segundo Gary Becker, Nobel e economista na Universidade de Chicago "Limitar as exportações é política pura e má economia, uma vez que o controlo das exportações destrói os incentivos dos agricultores para plantar mais arroz".

E, com o aumento dos biocombustíveis é possível que o preço não só do arroz, mas de outros alimentos básicos como o milho continuem a subir. E aí, qual será a solução?