Esta notícia é digna de nota. Todos devem saber as terríveis histórias das chamadas "mulheres de conforto" usadas pelo exército japonês quando invadiram a China, Coréia e tantos outros países asiáticos. Vale também dizer que muitas mulheres japonesas sofreram com essa escravidão sexual.

No Japão esta continua a ser uma questão polêmica, muitos políticos importantes do país chegam até a negar a existência dessas mulheres. Esta também é uma questão que, de tempos em tempos, causa animosidades entre o Japão e os países que sofreram na época do "Império Japonês".

Pois bem, um passo rumo à inteligência, ao entendimento e uma homenagem às vítimas da época promete começar a mudar essa história toda. No último dia 8 foi inaugurado, depois de 63 anos do final da 2ª guerra mundial, o primeiro memorial às escravas sexuais.

Na verdade é um monumento erguido na ilha de Miyako, no sul do Japão. Contém inscrições em 12 línguas diferentes, incluindo a dos países que sofreram com isso. Que isso irá ajudar todos a entender melhor e passar para frente essas histórias para que não se cometa o mesmo engano não há dúvidas. Mas o interessante é essa atitude partiu da sociedade civil.

O terreno em si foi doado por um dos residentes da região, o Sr. Hirotoshi Yonaha, e, a iniciativa, tomada por pesquisadores japoneses e sul-coreanos.