Há poucos dias postei aqui uma matéria sobre os objetos roubados da China em 1860 e que iriam ser leiloados pela Yves Saint Laurent em Paris. Admito que até me exaltei pois não concordo com tal ação e os leitores Li Bai Long e Wolf mostraram suas opiniões também nos comentários.

Pois os objetos, roubados do Palácio de Verão em Beijing, foram vendidos por 15 milhões de euros cada para um chinês. Mas, conforme o Wolf bem disse em seu comentário "se o Governo Chinês quer tanto os objetos que vá comprá-los", e foi isso que fez, mas não pagou.

Não sei o que pensar sobre isso. O suposto comprador dos objetos, Cai Mingchao, é na verdade, conselheiro do Fundo Nacional de Tesouros Chineses e justificou sua atitude como sendo "nacionalista".

Em uma coletiva de imprensa ele declarou: "Acho que qualquer chinês iria se levantar nesse momento... estou me esforçando para cumprir minhas responsabilidades. Mas eu ressalto que não tenho dinheiro para pagar".

A casa de leilões Cristie já se declarou a respeito: "Como política, não comentamos sobre a identidade dos compradores, também não comentamos nem especulamos os próximos passos e atitudes a serem tomados nesse caso".

De qualquer maneira é um caso muito interessante e, de certa maneira, não era difícil imaginar essa possibilidade. Vamos acompanhar pra ver o que acontece: se os objetos serão devolvidos para serem leiloados no futuro ou se, de repente, o Governo Chinês "empresta" um dinheiro para o Sr. Cai pagar as peças.