As principais economias asiáticas, Japão e China, estão obviamente sofrendo muito com a crise devido à sua cultura exportadora, no caso chinês o "baque" é muito grande.

Em fevereiro deste ano as exportações chinesas atingiram uma queda recorde de 25,7%, o que não acontecia há pelo menos uma década. No mês de março já se vê uma diminuição dessa queda que ficou em 17,1%. Um sinal que pode ser positivo mas que tão pouco dá alguma certeza de melhora pois já é o 5º mês seguido que suas expotações caem.


Com isso as importações chinesas também caíram, 25,1%, o que deu ao país um superávit de cerca de 19 bilhões de dólares. Apesar de todos os pacotes de estímulo que o governo possa pensar só uma coisa pode "salvar" os empregos de milhares de chineses: o aumento do consumo norte-americano.

Já no Japão o governo parece ter esgotado sua criatividade para enfrentar a recessão que ameaça o país. Hoje o governo nipônico apresentou mais um pacote de estímulo no valor de 15,4 trilhões de ienes (US$ 154 bilhões). Isso se soma aos pacotes dos últimos meses que já somaram 25 trilhões de ienes (US$ 249,1 bilhões). É uma boa grana!

Esse pacote agora promete a criação de mais dois milhões de postos de trabalho no período de três anos e promete ajudar as empresas com problemas de "liquidez". Mais uma medida pra tentar frear a pior crise que atingiu o país em 50 anos.