Os EUA lideram o chamado Grupo 5+1: China, EUA, França, Reino Unido e Rússia mais Alemanha e insiste em impor sansões ao Irã afim de que o país pare com seu programa nuclear. Por mais que o governo de Teerã insista em dizer que é para fins pacíficos não é tão difícil de imaginar que também não seja.
Afim de parar com o crescimento do programa nucelar os EUA e Europa tentam colocar severas sanções ao Irã para pressioná-los. Há aí um grande porém: qualquer sanção tem de ser aprovada no Conselho de Segurança das Nações Unidas e quem não vota para que isso aconteça? Isso, a China!
Junto da Rússia a China sempre se mostra reticente de adotar qualquer sanção contra o Irã alegando preferir negociar acima de tudo. Mas os chineses tem um grande motivo para não querer nenhuma sanção: Beijing é o 2º maior comprador do pretróleo iraniano.
Além disso, é claro, já comprometeu bilhões de dólares em investimento na infraestrutura do gás e do petróleo no país. Então, mesmo acreditando profundamente no diálogo, porque a China estragaria seus investimentos, não é verdade?
E os EUA?
Somente com as palavras os americanos não acham que devem convencer os chineses a adotar nenhuma sanção contra os iranianos. Então já está partindo para a ação.
Uma estratégia interessante de Washington é justamente diminuir a importação de petróleo iraniano por Beijing incentivando que países árabes aumentem suas exportações para o gigante asiático.
E, apesar de se esperar resultados em médio prazo eles já começam a aparecer: os Emirados Árabes Unidos prometeram aumentar sua exportação de petróleo para a China de 50 mil barris diários para 150/ 200 mil nos primeiros 6 meses deste ano.
A Arábia Saudita também se mostrou disposta a fazer o mesmo e ainda pensa em usar seu grande consumo de armamento e mesmo de produtos chineses para pressionar Beijing a se distanciar de Teerã.
Enfim...
A política internacional, para qualquer assunto, passa cada vez mais pela China e, infelizmente, se há algo que eles aprenderam, inclusive com essas mesmas nações que agora apelam para eles recuarem, é que eles não precisam abrir mão de nada.
Afim de parar com o crescimento do programa nucelar os EUA e Europa tentam colocar severas sanções ao Irã para pressioná-los. Há aí um grande porém: qualquer sanção tem de ser aprovada no Conselho de Segurança das Nações Unidas e quem não vota para que isso aconteça? Isso, a China!
Junto da Rússia a China sempre se mostra reticente de adotar qualquer sanção contra o Irã alegando preferir negociar acima de tudo. Mas os chineses tem um grande motivo para não querer nenhuma sanção: Beijing é o 2º maior comprador do pretróleo iraniano.
Além disso, é claro, já comprometeu bilhões de dólares em investimento na infraestrutura do gás e do petróleo no país. Então, mesmo acreditando profundamente no diálogo, porque a China estragaria seus investimentos, não é verdade?
E os EUA?
Somente com as palavras os americanos não acham que devem convencer os chineses a adotar nenhuma sanção contra os iranianos. Então já está partindo para a ação.
Uma estratégia interessante de Washington é justamente diminuir a importação de petróleo iraniano por Beijing incentivando que países árabes aumentem suas exportações para o gigante asiático.
E, apesar de se esperar resultados em médio prazo eles já começam a aparecer: os Emirados Árabes Unidos prometeram aumentar sua exportação de petróleo para a China de 50 mil barris diários para 150/ 200 mil nos primeiros 6 meses deste ano.
A Arábia Saudita também se mostrou disposta a fazer o mesmo e ainda pensa em usar seu grande consumo de armamento e mesmo de produtos chineses para pressionar Beijing a se distanciar de Teerã.
Enfim...
A política internacional, para qualquer assunto, passa cada vez mais pela China e, infelizmente, se há algo que eles aprenderam, inclusive com essas mesmas nações que agora apelam para eles recuarem, é que eles não precisam abrir mão de nada.
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