Até maio o tão aguardado trem-bala brasileiro, ligando SP-Campinhas-RJ, deve começar a sair do papel. Com uma extensão de 510,8 Km deve custar cerca de R$ 34,6 bilhões. Deve ser realmente um grande avanço para o país, certo?

Além de empresas do Japão, França, Alemanha e Coréia do Sul, a China decidiu que também irá participar dessa concorrência internacional. E, alegando que possuem o trem mais rápido e barato do mundo, os chineses prometem entrar para fazer a diferença.

Até 2013 a China deve ter a maior malha de trens-bala do mundo com 13.000 quilômetros. É isso mesmo! Lembrando que o Maglev que conecta Shanghai ao aeroporto de Pudong, um dos primeiros do país, foi inaugurado em 2004 com tecnologia alemã.

Alías na semana passada foi inaugurada outra linha no país, ligando Zhengzhou a Xi'An percorrendo a distância de 505 km em 1 hora e 48 minutos, ante a costumeira 6 horas de antes.

Será a primeira concorrência internacional que os chineses participam e até já montaram um grupo de trabalho para tal que inclusive já veio ao Brasil.

Com preço, crédito de seu país e uma tecnologia boa não há dúvidas que, também nesse setor, os chineses chegam fazendo barulho.

PS: Ainda em tempo, só para efeito de comparação, se é que podemos comparar. O planejamento de Beijing para sua malha ferroviária é aumentar mais 5% até 2020, passam de 80 mil km para 120 mil km. Só em 2009 foram investidos US$ 146 bilhões no setor.

No Brasil as ferrovias não passam de 30 mil km. Esse também é um dos motivos dos produtos chineses serem mais baratos.