Outro assunto importante que foi levantado pelo Presidente Hu Jintao e de certa maneira foi surpreendente, é justamente um diálogo com Taiwan. Conforme estamos acompanhando no dia 10 deste mês Taiwan fez um grande parada militar exibindo suas armas para o mundo, tentou se filiar a ONU como um país independente (o 15º processo frustrado). Ms nem um lado nem outro parece arredar o pé de suas posições tão facilmente.
Então, vamos conversar sobre o que está acontecendo no momento. Hu Jintao em seu discurso nessa 2ª-feira disse querer dialogar com os líderes de Taiwan para que se faça uma "reunião pacífica". E os termos de negociação de Beijing é bem claro: reconhecer que só há uma China.
Hu disse que "1,3 bilhão de pessoas no continente e 23 milhões de taiuaneses formam uma comunidade com o mesmo destino por consangüinidade" e disse que qualquer problema com esse assunto deve ser submetido à decisão de todo o povo chinês. Mas, se considerarmos a população dos dois lados do estreito, não é difícil imaginar quem ganharia num caso de voto popular.
O outro lado é do Presidente taiuanês, Chen Shui-bian, que, junto com a vice-presidente, Annette Lu, expressaram a disponibilidade de negociar a paz, desde que não se parta do princípio de uma só China. Sobre isso, leia a entrevista com Annette Lu que divulgamos aqui anteriormente: http://giganteasia.blogspot.com/2007/09/para-quem-nasceu-aqui-taiwan.html. Além disso exigiu que a China retire seus mísseis apontados para a ilha, alegando que não seria exatamente uma negociação com armas apontadas para eles, e que a lei anti-secessão, que torna legal a invasão da ilha seja revogada.
Um analista taiuanês, Chen Yuchun, avalia que Hu Jintao não precisa ser duro com Chen pois conseguiu recentemente contê-lo através de diplomacia com EUA, o maior parceiro da ilha. Por exemplo, no mês passado o Partido Progressista Democrático, de Chen, decidou não aprovar uma resolução que mudava de uma vez o nome oficial de Taiwan: República da China.
Apesar de propostas pela paz não serem novas entre as duas partes Annette Lu clamou para que os líderes de Taiwan pensem seriamente sobre a proposta de Beijing, afinal, não se pode desperdiçar qualquer discussão pela paz.
Então, vamos conversar sobre o que está acontecendo no momento. Hu Jintao em seu discurso nessa 2ª-feira disse querer dialogar com os líderes de Taiwan para que se faça uma "reunião pacífica". E os termos de negociação de Beijing é bem claro: reconhecer que só há uma China.
Hu disse que "1,3 bilhão de pessoas no continente e 23 milhões de taiuaneses formam uma comunidade com o mesmo destino por consangüinidade" e disse que qualquer problema com esse assunto deve ser submetido à decisão de todo o povo chinês. Mas, se considerarmos a população dos dois lados do estreito, não é difícil imaginar quem ganharia num caso de voto popular.
O outro lado é do Presidente taiuanês, Chen Shui-bian, que, junto com a vice-presidente, Annette Lu, expressaram a disponibilidade de negociar a paz, desde que não se parta do princípio de uma só China. Sobre isso, leia a entrevista com Annette Lu que divulgamos aqui anteriormente: http://giganteasia.blogspot.com/2007/09/para-quem-nasceu-aqui-taiwan.html. Além disso exigiu que a China retire seus mísseis apontados para a ilha, alegando que não seria exatamente uma negociação com armas apontadas para eles, e que a lei anti-secessão, que torna legal a invasão da ilha seja revogada.
Um analista taiuanês, Chen Yuchun, avalia que Hu Jintao não precisa ser duro com Chen pois conseguiu recentemente contê-lo através de diplomacia com EUA, o maior parceiro da ilha. Por exemplo, no mês passado o Partido Progressista Democrático, de Chen, decidou não aprovar uma resolução que mudava de uma vez o nome oficial de Taiwan: República da China.
Apesar de propostas pela paz não serem novas entre as duas partes Annette Lu clamou para que os líderes de Taiwan pensem seriamente sobre a proposta de Beijing, afinal, não se pode desperdiçar qualquer discussão pela paz.
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