Vamos para o sudeste da Ásia, para os Emirados Árabes Unidos. Focaremos em sua capital, em sua maior cidade que cresce 19% ao ano. Em um lugar que desponta como grande potência econômica, que atrai não apenas milhares de turistas, mas também trabalhadores que ganham mais do que em sua terra natal, e onde ¾ de seus moradores são originários de outros países, um problema assombra: a prostituição/ tráfico humano.
Abaixo vamos conversar sobre histórias reais e sobre o preço humano que se paga por lá pelo crescimento econômico.
Prostituição forçada
Essa é a história de Fei Fei, uma jovem chinesa de 22 anos, que foi para lá estudar. Ela exibe marcas de cigarro em suas costas e braços, resultado de sua recusa em se prostituir enquanto morou 8 meses em Dubai.
Mas a jovem garota acabou cedendo à gangue quando eles lhe ameaçaram de mandar suas fotos peladas para sua família. Essa desonra, disse ela, seria pior que vender seu corpo. Então, sob o nome de “Lucy” ela se vendia nos bares por 500 dirhams (USD $130), um preço alto para conseguir sua liberdade.
Sua história é apenas um exemplo do ‘lado escuro’ da cidade que ficou conhecida por seus altos prédios, ilhas artificiais e muito dinheiro.
Medo de estupro
Anne Valdez, 25 anos, saiu da cidade de Quezon, nas Filipinas, para trabalhar como empregada doméstica em Dubai. Seu trabalho durou 4 meses antes que fugisse.
Valdez foi à procura de um futuro melhor para ela e seu filho de 1 ano de idade. Ela foi para lá através de uma agência de emprego cujo contrato previa US$ 200 ao mês. Porém, seus patrões lhe davam US$ 160 e a obrigavam a trabalhar 19 horas por dia.
Ela não podia sair de casa em nenhum momento, “Eu não podia nem ligar para a minha família. Eu tinha medo de ser estuprada.” Depois de fugir e passar mais 10 meses trabalhando meio-período em hotéis e afins, se escondendo da polícia, ela conseguiu voltar para seu país, mas da mesma maneira que foi.
Valdez pode se considerar ‘sortuda’, pois, apesar de todos com quem trabalhou tentarem leva-la para cama ela nunca foi estuprada nem forçada a se prostituir.
Estima-se em 10,000 as vítimas de tráfico humano em Dubai. O Governo afirma que esses números são super-estimados e que eles já começaram a agir aprovando a primeira lei anti-tráfico do Oriente Médio.
Muito dinheiro
Dubai, uma antiga vila comércio, se transformou no ponto financeiro e turístico do Golfo Pérsico. Isso tudo atraiu muitas pessoas, hoje sua vida noturna não deixa nada a desejar a qualquer bar das grandes capitais mundiais.
Sauditas ricos, americanos que pegam seu dinheiro no Iraque, e banqueiros de Londres freqüentam os bares de Dubai. O grande crescimento também atraiu trabalhadores de obras e faxineiras, mas as leis não acompanharam esse ritmo para protégé-los diz a Organização Internacional do Trabalho.
Mulheres da ásia, Africa também assinam seus contratos para trabalhar como secretárias e cabeleleiras e vêem seus passaportes serem confiscados e forçadas a trabalhar como prostitutas, disse um relatório americano. Outras trabalham sob ameaça física e psicológica ou são abusadas até pagarem o custo do contrato.
Como isso acontece em Dubai acontece em tantos outros lugares, principalmente nos países em desenvolvimento onde a população ainda é pobre, infelizmente o bom senso do ser humano não é tão confiável assim, então, a única pergunta que fica é: quantas pessoas terão de sofrer para que esse tipo de situação acabe de uma vez?
Abaixo vamos conversar sobre histórias reais e sobre o preço humano que se paga por lá pelo crescimento econômico.
Prostituição forçada
Essa é a história de Fei Fei, uma jovem chinesa de 22 anos, que foi para lá estudar. Ela exibe marcas de cigarro em suas costas e braços, resultado de sua recusa em se prostituir enquanto morou 8 meses em Dubai.
Mas a jovem garota acabou cedendo à gangue quando eles lhe ameaçaram de mandar suas fotos peladas para sua família. Essa desonra, disse ela, seria pior que vender seu corpo. Então, sob o nome de “Lucy” ela se vendia nos bares por 500 dirhams (USD $130), um preço alto para conseguir sua liberdade.
Sua história é apenas um exemplo do ‘lado escuro’ da cidade que ficou conhecida por seus altos prédios, ilhas artificiais e muito dinheiro.
Medo de estupro
Anne Valdez, 25 anos, saiu da cidade de Quezon, nas Filipinas, para trabalhar como empregada doméstica em Dubai. Seu trabalho durou 4 meses antes que fugisse.
Valdez foi à procura de um futuro melhor para ela e seu filho de 1 ano de idade. Ela foi para lá através de uma agência de emprego cujo contrato previa US$ 200 ao mês. Porém, seus patrões lhe davam US$ 160 e a obrigavam a trabalhar 19 horas por dia.
Ela não podia sair de casa em nenhum momento, “Eu não podia nem ligar para a minha família. Eu tinha medo de ser estuprada.” Depois de fugir e passar mais 10 meses trabalhando meio-período em hotéis e afins, se escondendo da polícia, ela conseguiu voltar para seu país, mas da mesma maneira que foi.
Valdez pode se considerar ‘sortuda’, pois, apesar de todos com quem trabalhou tentarem leva-la para cama ela nunca foi estuprada nem forçada a se prostituir.
Estima-se em 10,000 as vítimas de tráfico humano em Dubai. O Governo afirma que esses números são super-estimados e que eles já começaram a agir aprovando a primeira lei anti-tráfico do Oriente Médio.
Muito dinheiro
Dubai, uma antiga vila comércio, se transformou no ponto financeiro e turístico do Golfo Pérsico. Isso tudo atraiu muitas pessoas, hoje sua vida noturna não deixa nada a desejar a qualquer bar das grandes capitais mundiais.
Sauditas ricos, americanos que pegam seu dinheiro no Iraque, e banqueiros de Londres freqüentam os bares de Dubai. O grande crescimento também atraiu trabalhadores de obras e faxineiras, mas as leis não acompanharam esse ritmo para protégé-los diz a Organização Internacional do Trabalho.
Mulheres da ásia, Africa também assinam seus contratos para trabalhar como secretárias e cabeleleiras e vêem seus passaportes serem confiscados e forçadas a trabalhar como prostitutas, disse um relatório americano. Outras trabalham sob ameaça física e psicológica ou são abusadas até pagarem o custo do contrato.
Como isso acontece em Dubai acontece em tantos outros lugares, principalmente nos países em desenvolvimento onde a população ainda é pobre, infelizmente o bom senso do ser humano não é tão confiável assim, então, a única pergunta que fica é: quantas pessoas terão de sofrer para que esse tipo de situação acabe de uma vez?
Comments (1)
É UM ABSURDO,QUE PESSOAS, QUE SE DIZEM INSTRUÍDAS PERMITAM UM ABUSO DESSES,UMA VIOLAÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS, E A DIGNIDADE.NINGUÉM EM LUGAR NENHUM DO UNIVERSO DEVERIA SER FORÇADA A ALGO QUE NÃO QUEIRA.FORÇAR UMA PESSOA A USAR O PRÓPRIO CORPO COMO COMERCIO É UM DOS CRIMES MAIS CRUEIS QUE EXISTE.POIS ALÉM DE NÃO PODER SE DEFENDEREM CONTRAS OS PRATICANTES DE TAIS ATOS.FICAM EM SI MESMAS MARCAS IRREPARÁVEIS E INESQUECÍVEIS.