Nesta quarta-feira a Coréia do Sul foi para as urnas para eleger o sucessor de Roh Moo-hyun. Quem venceu, conforme apontavam todas as pesquisas, foi o conservador Lee Myung-bak, com a maior vantagem de votos obtida por um presidente na história coreana. Além disso, quebrou a linha de sucessão do partido de Roh que já dominava há duas eleições.
O grande apelo dessa campanha foi a economia do país que, nas mãos de Roh cresceu uma média de 4% ao ano, algo que deixou o povo insatisfeito. O novo presidente, que assumirá o poder em fevereiro, se comprometeu a fazer a atual 13ª economia do mundo crescer 7% anualmente, algo que, segundo analistas, é impossível.
Hoje a concorrência chinesa é mais que sentida na Coréia do Sul, o Japão continua a ser concorrente direto dos coreanos e o sudeste asiático também não pára de crescer e, com a atual crise nos EUA, seu maior mercado exportador, o próximo ano não será nada fácil.
Lee, de 66 anos, é um ex-executivo da maior empresa do país, a Samsung e uma das maiores ameaças à sua candidatura é justamente acusações de corrupção quando ainda trabalhava por lá. A investigação continua sob ordem de Roh Moo-hyun. Lee também é ex-prefeito de Seul, e assume com a promessa de facilitar investimentos estrangeiros e acabar com a burocracia do país.
Coréia do Norte
Se por um lado analistas coreanos e estrangeiros dizem que Roh Moo-hyun está sendo muito generoso com a Coréia do Norte, pois já disse que quer ser lembrado como o presidente que reaproximou as duas partes, Lee afirma que será o contrário. As críticas dessa reaproximação, tanto da população mais velha que viveu a guerra há 50 anos atrás, tanto da jovem, que não quer abrir mão de seu conforto atual, rendeu à Roh parte de sua impopularidade que lhe perseguiu durante os 5 anos de seu mandato.
Lee diz que seu governo só irá ajudar os norte-coreanos conforme o desmantelamento de seu programa nuclear vá avançando. Mas, a rigidez de seu futuro governo poderá se abrandar ao verem na parte norte da península, um novo mercado consumidor incipiente, além de mão-de-obra barata que pode dar um empurrão a mais na economia do sul.
O grande apelo dessa campanha foi a economia do país que, nas mãos de Roh cresceu uma média de 4% ao ano, algo que deixou o povo insatisfeito. O novo presidente, que assumirá o poder em fevereiro, se comprometeu a fazer a atual 13ª economia do mundo crescer 7% anualmente, algo que, segundo analistas, é impossível.

Lee, de 66 anos, é um ex-executivo da maior empresa do país, a Samsung e uma das maiores ameaças à sua candidatura é justamente acusações de corrupção quando ainda trabalhava por lá. A investigação continua sob ordem de Roh Moo-hyun. Lee também é ex-prefeito de Seul, e assume com a promessa de facilitar investimentos estrangeiros e acabar com a burocracia do país.
Coréia do Norte
Se por um lado analistas coreanos e estrangeiros dizem que Roh Moo-hyun está sendo muito generoso com a Coréia do Norte, pois já disse que quer ser lembrado como o presidente que reaproximou as duas partes, Lee afirma que será o contrário. As críticas dessa reaproximação, tanto da população mais velha que viveu a guerra há 50 anos atrás, tanto da jovem, que não quer abrir mão de seu conforto atual, rendeu à Roh parte de sua impopularidade que lhe perseguiu durante os 5 anos de seu mandato.
Lee diz que seu governo só irá ajudar os norte-coreanos conforme o desmantelamento de seu programa nuclear vá avançando. Mas, a rigidez de seu futuro governo poderá se abrandar ao verem na parte norte da península, um novo mercado consumidor incipiente, além de mão-de-obra barata que pode dar um empurrão a mais na economia do sul.
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